Michel
Foucault

RESUMO DAS OBRAS
1954
Doença Mental e Psicologia

Publicada em 1954, esta obra tem sido lida desde então por sucessivas gerações em todo o mundo. Revolucionário, este texto fundador, prenúncio da genialidade que caracteriza a obra do Autor, observa, com espantosa argúcia, que a psicologia só foi possível quando se aprendeu a dominar a loucura. Aqui a demência é considerada a uma nova luz. A dimensão psicológica merece especial atenção e, num segundo momento, a reflexão incide sobre o contexto cultural. Uma obra essencial para compreender um dos temas fulcrais do pensamento contemporâneo.
DISPONÍVEL EM: https://escolanomade.org/wp-content/downloads/foucault-doenca-mental-e-psicologia.pdf
1961
História da loucura na idade clássica

Utilizando-se do método arqueológico, o filósofo buscou a compreensão de como se chegou a tratar e a entender a loucura como fizeram os psiquiatras e manicômios até o século XX. O livro levantou um debate, há muito tempo necessário, sobre a crueldade dos manicômios e a necessidade do entendimento mais profundo das desordens psiquiátricas como, muitas vezes, desordens sociais.
DISPONÍVEL EM: https://drive.google.com/file/d/0B6tt77PbAGD6T1dqdjdvNnNlOFFHUHh0TUxNMFhTdTAwZ3pv/view?usp=sharing
1961
Gênese e Estrutura da Antropologia de Kant

O texto é a tese complementar defendida em 1961 sobre a orientação de Jean Htppolite. A presente edição apresenta pela primeira vez o texto completo da Introdução à antropologia de Kant, e permite ao leitor entrar no núcleo de uma obra, que foi alimentada internamente por um debate crítico com Kant: Que é o homem?
1963
O Nascimento da clínica
.png)
O início do século XIX assinala o momento em que a medicina, criticando seu passado e para justificar sua originalidade, se apresenta como medicina científica. Como caracterizar essa transformação fundamental na organização do conhecimento médico e de sua prática Michel Foucault procura responder a essa questão demonstrando que a ruptura que se processou no saber médico não é devida basicamente a um refinamento conceitual, nem à utilização de instrumentos técnicos mais potentes, mas a uma mudança ao nível de seus objetos, conceitos e métodos. O novo tipo de configuração que caracteriza a medicina moderna implica o surgimento de novas formas de conhecimento e novas práticas institucionais. Esta obra, parte de um projeto amplo e ambicioso de crítica histórico- filosófica às estruturas políticas e epistemológicas que presidem à racionalidade do mundo contemporâneo, descobre, assim, ao nível da medicina, uma trajetória importantíssima para dar conta da constituição das ciências humanas e sociais e da instauração do tipo de poder característico das sociedades capitalistas.
DISPONÍVEL EM: https://www.academia.edu/8352577/o_NASCIMENTO_DA_CLiNICA
1966
As palavras e as coisas

As ciências humanas são mais do que um saber: elas são uma prática, são instituições. Michel Foucault, ao analisar a gênese e a filosofia das ciências, mostra como é recente o aparecimento do “homem” na história do nosso saber. Estuda a mudança interior de nossa cultura, do século XVIII ao século XIX, através da gramática geral, que se tornou filologia, da análise das riquezas, que se tornou economia política, e da história natural, que se tornou biologia. Nós o acompanhamos num subsolo onde ele, como arqueólogo do pensamento, nos mostra aquilo que faz com que as ciências humanas, hoje, se tornem possíveis.
DISPONÍVEL EM: https://drive.google.com/file/d/0B6tt77PbAGD6M2dFckZtTEEzY3c/view?usp=sharing
1969
Arqueologia do saber

A obra A arqueologia do saber, de Michel Foucault, é a efetiva elaboração do pensamento filosófico do autor no sentido de solidificar as bases investigativas da ciência, sobretudo ao promover uma revisão dos conceitos que enfatizam a natureza da história epistemológica. Michel Foucault, que além da Filosofia dedicou-se ao estudo e fundamentos da História, utilizando-a como vetor importante para o entendimento dos processos formadores das sociedades e das elites dirigentes das nações, aborda nesta obra a ideia de que nada se pode esperar do falso conhecimento objetivo, assim como das falsas figurações da subjetividade. “O domínio das coisas ditas é o que se chama arquivo; o papel da arqueologia é analisá-lo”, sintetizou o autor. A arqueologia do saber, cuja primeira edição data de 1969, tornou-se um marco na bibliografia do filósofo, o qual sempre questionou as instituições sociais, primordialmente a psiquiatria e a medicina, e inaugurou uma nova dinâmica do pensamento filosófico ao centrar seu estudos na vida e nos processos de subjetivação. A obra, agora reeditada, continua atual, e sugere novos caminhos para a compreensão do mundo em que vivemos e da sempre enigmática alma humana.
DISPONÍVEL EM: https://drive.google.com/file/d/0B6tt77PbAGD6RnNsZV85UnU2NHg4Y3NNV1FLOTZaMEpObXZF/view?usp=sharing
1970
A ordem do discurso

Por Laura Fraga de Almeida Sampaio, tradutora do livro A aula inaugural, que Foucault pronunciou ao assumir a cátedra vacante no Collège de France pela morte de Hyppolite, pode ser considerada um texto de ligação entre suas obras, datadas dos anos 60, como História da loucura, As palavras e as coisas, A arqueologia do saber, centradas predominantemente na análise das condições de possibilidade das ciências humanas, e as que se seguiram a maio de 68, como Vigiar e punir, voltados ao exame da microfisica do poder. Foucault desvenda a relação entre as práticas discursivas e os poderes que as permeiam. Ao perceber os diversos procedimentos que cerceiam e controlam os discursos da sociedade, o autor comprova que “o discurso não é simplesmente aquilo que traduz as lutas ou os sistemas de dominação, mas aquilo pelo que se luta, o poder de queremos nos apoderar”. Na segunda parte do texto, Foucault anuncia a direção em que prosseguirá suas investigações no decorrer dos cursos no Collège de France, apontando para o que denomina o “conjunto crítico” e o “conjunto genealógico” e lança o projeto de estudo das interdições que atingem o discurso da sexualidade. A este trabalho dedicará muitos anos, após a publicação do primeiro volume da História da sexualidade, em 1976: A vontade de saber (uso dos prazeres, vol.2, O cuidado de si, vol, 3, ambos de 1984).
DISPONÍVEL EM: https://drive.google.com/file/d/0B6tt77PbAGD6bjdZWGUySVNGOWs/view?usp=sharing
1971
Natureza Humana. Justiça vs. Poder: o debate entre Chomsky e Foucault

Este foi um dos mais provocativos e originais debates que ocorreram entre filósofos contemporâneos e serve de introdução sucinta a suas respectivas teorias filosóficas. Embora o debate tenha se iniciado ancorado na linguística e na teoria do conhecimento (interesses centrais dos dois filósofos, que, pode-se dizer, são as mentes acadêmicas que definem o final do século XX), ele acabou se tornando uma discussão muito mais ampla, abrangendo temas da história e do comportamentalismo, até a criatividade, a liberdade e a luta pela legitimidade política.
1973
Isso não é um cachimbo

A pintura sempre encantou Foucault. Mas ele escreveu pouco sobre ela. Há três apresentações de pintores, nos anos 1970, das quais se destaca o texto sobre Fromanger, que analisa sua utilização da fotografia na criação de imagens. Além dessas apresentações, há apenas três textos: o artigo sobre As meninas, de Velázquez, de 1965, inserido com modificações em As palavras e as coisas, no ano seguinte, que analisa o quadro do pintor espanhol como representação da representação clássica; o esboço de um livro sobre Manet, que, não se sabe por que, ele teria destruído, e do qual restou a gravação de uma conferência feita na Tunísia, em 1971, hoje publicada; e “Isto não é um cachimbo”, o mais importante deles pela complexidade e relevância do tema, que se insere perfeitamente nas questões que o ocupavam na época. Assim, para compreender este texto difícil é útil levar em consideração que ele foi publicado pela primeira vez em 1968 – como homenagem a René Magritte, falecido no ano anterior –, dois anos depois de o filósofo escrever As palavras e as coisas, e tem origem numa das cartas que o pintor lhe endereçou depois da leitura desse livro, ou do capítulo sobre As meninas, em que reflete sobre as noções de semelhança e similitude. Pode-se, portanto, tomar este escrito de Foucault como uma reflexão sobre a ideia de Magritte de que “as coisas não possuem entre si semelhança, elas têm similitudes. Só ao pensamento é dado ser semelhante”. O que faz, então, Foucault, inspirado nessa ideia? Analisa os dois desenhos “Isto não é um cachimbo”, vários outros quadros de Magritte, além da relação de seu procedimento pictórico com os de Klee e Kandinski, para mostrar como, no século XX, um tipo de pintura do qual ele se sente próximo em suas pesquisas teóricas sobre as ciências do homem e a literatura rompeu com os princípios da pintura ocidental em vigor desde o século XV. Mais especificamente, privilegiando a relação entre o desenho e o enunciado, a figura e o signo, o objetivo principal de Foucault, nessa época em que refletia sobre o seu próprio procedimento metodológico preparando sua Arqueologia do saber, de 1969, é explicitar como Magritte rompeu com o postulado da representação, inaugurando uma pintura que põe em questão o espaço comum, o “lugar comum” entre a imagem e a linguagem.
DISPONÍVEL EM: https://drive.google.com/file/d/1VauWTdakgo8-_ZF881d8lqLMAf-eeJx9/view?usp=sharing
1973
Eu, Pierre Rivière, que degolei minha mãe, minha irmã e meu irmão

Em 1835, o jovem Pierre Rivière mata sua família numa pequena cidade da França. Resultado da análise, feita sob coordenação de Foucault no Collège de France, das peças judiciárias do caso e do manuscrito do assassino, este livro discute o papel da justiça penal e da psiquiatria na construção do poder na sociedade oitocentista.
DISPONÍVEL EM: https://drive.google.com/file/d/0B6tt77PbAGD6ZmY2UnNfbmFUdms/view?usp=sharing
1975
Vigiar e punir

O livro trata sobre a história das instituições disciplinares, da punição, do poder disciplinar do corpo e das cadeias como formas de aplicação da disciplina por excelência. É nessa obra que o filósofo apresenta o panóptico, proposto por Jehremy Bentham no século XVIII, relacionando-o à vigilância constante de nossa sociedade, e faz uma comparação entre a cadeia e as demais instituições disciplinares, como a escola, a fábrica e o hospital.
DISPONÍVEL EM: https://drive.google.com/file/d/12IBGpdqTe4q569ArUVvC4tT9ybq3yhqT/view?usp=sharing
1979
Microfísica do Poder

A medicina, a psiquiatria, a justiça, a geografia, o corpo, a sexualidade, o papel dos intelectuais, o Estado, são analisados por Foucault em vários artigos, entrevistas e conferências reunidos neste livro. Todos os textos têm como tema central a questão do poder nas sociedades capitalistas – a sua natureza, seu exercício em instituições, sua relação com a produção da verdade e as resistências que suscita.
O método genealógico desenvolvido por Foucault evidencia a existência de formas de exercício do poder diferentes do Estado, a ele articuladas e indispensáveis à sua sustentação e atuação eficaz. E na medida em que o poder não está localizado exclusivamente no aparelho de Estado, diz Foucault, “nada mudará a sociedade se os mecanismos de poder que funcionam fora, abaixo e ao lado dos aparelhos de Estado a um nível muito mais elementar, cotidiano, não forem modificados”.
DISPONÍVEL EM: https://drive.google.com/file/d/1JFQDG3BYXY1OEBj14pBPz2mmwJg5Snzb/view?usp=sharing
1976-2017
História da sexualidade 4vol.

I - A vontade de saber (1976)
II - O uso dos prazeres (1984)
III - O Cuidado de Si (1984)
IV - As confissões da carne
História da sexualidade: a série de livros, quando anunciada, prometia um total de seis publicações. No entanto, a interrupção da coletânea ocorreu quando ela estava pela metade em decorrência da morte precoce de Foucault. Os volumes dessa obra atestam a mudança de foco do filósofo, de um método genealógico no entendimento das formas de poder a um pensamento voltado para entender as questões biopolíticas relacionadas ao corpo e da relação das pessoas com as subjetividades mediante a questão corpórea.
DISPONÍVEL EM:
Vol.II: https://drive.google.com/file/d/0B6tt77PbAGD6Q0JOeHFWN2V5RTNubmd1Y0Itci1KY2VtUmdZ/view?usp=sharing
Vol.III:https://drive.google.com/file/d/1LTdoxQ0apEAZLrZ0-rRhwz6Cstbvh2_K/view?usp=sharing
Vol.IV:https://drive.google.com/file/d/16WzQt3-8--dnp8e2vg6nT12HQPBm72yk/view?usp=sharing
1996
A Verdade e as Formas Jurídicas

Este livro é um conjunto de cinco conferências pronunciadas na PUC-Rio por Michel Foucault em 1973, tratando, pela primeira vez em seu pensamento, da demonstração de vínculo entre os sistemas de verdade e as práticas sociais e políticas, de onde provêm e onde se investem. Nessas conferências, Foucault antecipa questões que mais tarde seriam desenvolvidas em Vigiar e Punir, além de propor uma leitura ante epistemológica de Nietzsche, a revelação da existência de uma tensão entre prova e inquérito na antiguidade greco-romana através de uma fascinante análise do Édipo de Sófocles e a hipótese de um processo ternário, articulando as formas de produção da verdade no Ocidente. Esta publicação consiste no único trabalho amplo do autor entre 1969 e 1975.
DISPONÍVEL EM: https://drive.google.com/file/d/17U0rJc30deW3CW_aNIwqDNXjiXguJ0p6/view?usp=sharing
1983
O que é um autor?

Trata-se do registo de uma comunicação apresentada por Foucault à Société Française de Philosophie, na tarde de 22 de Fevereiro de 1969, à qual se seguiu um debate — encimando o texto original, vem a in dicação: "A sessão começou às 16h 45m no Collège de France. sala n.° 6, sob a presidên cia de Jean Wahl"; contrariamente a versões em outras línguas, que não in cluem o debate, a presente tradução portuguesa reproduz integralmente o original
DISPONÍVEL EM: http://www2.eca.usp.br/Ciencias.Linguagem/L3FoucaultAutor.pdf ou https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/276782/mod_resource/content/1/Foucault%20Michel%20-%20O%20que%20%C3%A9%20um%20autor.pdf
1994-2014
Coleção Ditos e escritos
A coleção Ditos e escritos é a reunião de textos escritos por Michel Foucault ou compilados de suas entrevistas e conferências, em que são apresentadas suas análises dos temas que permearam toda a sua vida política e filosófica: loucura, sexualidade, poder, penalidade.
1994
VOL. I - Problematização do Sujeito: Psicologia, Psiquiatria e Psicanálise

Além de problemas epistemológicos, científicos e políticos, este livro apresenta uma cronologia que é uma biografia renovada de Foucault, traçando o percurso do filósofo.
Um dos eixos da temática de Foucault é a questão do sujeito, ponto de ruptura com a filosofia clássica e ao mesmo tempo ponto de articulação e debate com a psicanálise de Freud e Lacan.
DISPONÍVEL EM: https://drive.google.com/file/d/1mKpwrfcolYVFo1arGNey1IjiRC8c1Z_G/view?usp=sharing
1994
VOL. II - Arqueologia das Ciências e História dos Sistemas de Pensamento

Este volume trata das problemáticas da arqueologia das ciências elaborada por Foucault e, em seguida, da construção de uma genealogia ou dinastia dos saberes e poderes. Racionalidade científica, história da verdade, anatomia política e ontologia do presente são alguns dos eixos em que Foucault problematiza as obras de Koyré, François Jacob, Canguilhem e outros autores, lidos por meio de uma escrita que é uma experiência em que nossa atualidade mesma é questionada. Em termos de períodos históricos, a contemporaneidade está bastante presente, além da Renascença, a época clássica, o Iluminismo e o século XIX.
DISPONÍVEL EM: https://drive.google.com/file/d/1Cw7SuabnFNGKKfaNfZZ2YuXFPY266Cjq/view?usp=sharing
1994
VOL. III - Estética - Literatura e Pintura, Música e Cinema
.png)
Nascido na França cm 1926, Michel Foucault foi diretor do instituto Francês em Hamburgo e do Instituto de Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade de Clermont-Ferrand. Lecionou no Collège de France, sobre a História dos Sistemas de Pensamento. A obra de Michel Foucault interroga as formas do poder e o estatuto do saber moderno a partir dos problemas da loucura, da sexualidade e da penalidade. Estas temáticas se articulam a uma ampla discussão sobre a criação estética contemporânea, sobre o desenvolvimento das ciências da vida, da linguagem e da produção, e se desdobram, finalmente, em análises sobre os destinos da sociedade moderna — Europa Ocidental, Estados Unidos, a antiga URSS e a China. Além disso, Michel Foucault apresenta nas suas teses sobre a estética da existência uma perspectiva renovada da ética para a nossa época. O que tornou o Autor uma célebre personalidade na comunidade intelectual foi exatamente sua falta de convencionalismo e o fato de ter levado para a prática aquilo que desenvolvia na teoria.
DISPONÍVEL EM: https://drive.google.com/file/d/1klRXzpxLRYjIdgm163MtbcnzklyroVOX/view?usp=sharing
1994
VOL. IV. Estratégia Poder-Saber

A obra Ditos e escritos - estratégia, poder-saber, volume IV, de Michel Foucault, é uma coletânea de inúmeros textos de conferências, prefácios, introduções, artigos e entrevistas que foram publicados em vários países, como o Japão, a Itália, os Estados Unidos e o Brasil. Em Ditos e escritos, o filósofo esclarece alguns pontos controvertidos de suas grandes obras, como A palavra e as coisas, História da loucura, Vigiar e punir, O nascimento da clínica, História da sexualidade, Raymond Roussel - e oferece ao leitor a oportunidade de acessar objetivamente algumas questões abordadas em seus livros, principalmente na série de entrevistas que concedeu, seja pela informalidade da elocução oral, seja pela eventual interação com o público presente. A totalidade dos textos aqui reunidos constitui um evento tão importante quanto as obras já publicadas, uma vez que, sobre as questões mais nebulosas, as explicações do próprio autor, primordialmente nas entrevistas, são fundamentais para que a compreensão do pensamento foucaltiano seja plenamente alcançada.
DISPONÍVEL EM: https://drive.google.com/file/d/1o-8u3q0atqF1PiF_WRhWzIyE6KI2LJV4/view?usp=sharing
2004
VOL. V - Ética, Sexualidade, Política

A obra de Michel Foucault, antes de ser meramente um exercício intelectual, é o resultado de uma atuação vibrante e participativa nas questões que continuam perenemente atuais. Foulcault militou em defesa dos loucos, dos homossexuais e dos prisioneiros, cujos direitos, dentro de uma sociedade progressivamente insensível, tendem a ser solapados, sob o argumento de uma moralidade discutível e invariavelmente hipócrita.
DISPONÍVEL EM: https://drive.google.com/file/d/1dijDV8-_t6YTYwM0YXR_PDaiMtmb1LJ5/view?usp=sharing
2010
VOL. VI - Repensar a Política

Esta edição de Repensar a Política, agora sexto volume da coleção dos Ditos e escritos, nos apresenta uma série de textos em que Foucault antecipou as questões essenciais que constituem o solo de nossa atualidade: a questão islâmica a partir da revolução iraniana, a emergência e a importância da China a partir dos problemas e impasses da revolução cultural, a própria questão da revolução e do direito à insurreição, a divisão da Europa pós-Yalta, a crise do “socialismo real” na Europa Oriental, a emergência de um direito dos governados – que constitui uma nova Declaração dos Direitos do Homem –, a importância crescente da questão das migrações e dos direitos dos refugiados a partir do problema dos boat-people do Vietnã. Nestes textos surgem também a questão do biopoder e do racismo, a importância crescente do império das normas, a investigação sobre as diferentes modalidades históricas da subjetividade em face das técnicas contemporâneas de esvaziamento do sujeito, a crítica das figuras identitárias fixas.
DISPONÍVEL EM:
2011
VOL. VII - Arte, Epistemologia, Filosofia e História da Medicina

A edição Arte, epistemologia, filosofia e história da medicina, agora sétimo volume da série dos Ditos e escritos de Michel Foucault, vai permitir aos leitores de língua portuguesa e aos pesquisadores que se orientam pelas pistas que ele abriu para o pensamento e a ação terem uma perspectiva nova do sentido e do alcance geral do conjunto de sua obra. Com esta nova série de quatro volumes, que reúne ensaios, leituras, prefácios e resenhas – muitos virtualmente inacessíveis antes da edição francesa –, mais de 3 mil páginas dos textos do filósofo vão nos permitir situá-lo nas transformações e lutas que agitaram a vida intelectual, política, científica, literária e artística do século XX. Com muitos textos publicados originalmente em português, japonês, italiano, alemão, inglês e francês, permite-nos repensar seu papel e o alcance e o efeito de sua obra.
DISPONÍVEL EM:
2012
VOL. VIII - Segurança, Penalidade e Prisão

2013
A edição de Segurança, penalidade, prisão, oitavo volume da série dos Ditos e escritos de Michel Foucault, vai permitir aos leitores de língua portuguesa e aos pesquisadores que se orientam pelas pistas que ele abriu para o pensamento e a ação ter uma perspectiva nova do sentido e do alcance geral do conjunto de sua obra. Com esta nova série de quatro volumes que reúne ensaios, leituras, prefácios e resenhas - muitos virtualmente inacessíveis antes da edição francesa -, mais de 3 mil páginas do filósofo vão nos permitir situá-lo nas transformações e lutas que agitaram a vida intelectual, política , científica, literária, artística do século XX e que prosseguem no século XXI. Com muitos textos publicados no português, japonês, italiano, alemão, inglês e francês, permite-nos repensar seu papel e o alcance do efeito de sua obra.
DISPONÍVEL EM:
VOL. IX - Genealogia da Ética Subjetividade e Sexualidade

2014
A edição de Genealogia da ética, subjetividade e sexualidade, nono volume da série dos Ditos e Escritos de Michel Foucault, vai permitir aos leitores de língua portuguesa e aos pesquisadores que se orientam pelas pistas que ele abriu para o pensamento e a ação ter uma perspectiva nova sobre o sentido e o alcance geral do conjunto de sua obra. Com esta nova série de nove volumes que reúne ensaios, leituras, prefácios, e resenhas – muitos virtualmente inacessíveis antes da edição francesa – mais de 3 mil páginas do filósofo vão nos permitir situá-lo nas transformações e lutas que agitaram a vida intelectual, política, científica, literária, artística do século XX e que prosseguem no século XXI. Com muitos textos publicados originalmente em português, japonês, italiano, alemão, inglês e francês permite-nos repensar seu papel e no alcance e efeito de sua obra.
DISPONÍVEL EM:
VOL. X. Filosofia, Diagnóstico do Presente e Verdade

A edição de Filosofia, Diagnóstico do Presente e Verdade, décimo volume da série dos Ditos e Escritos de Michel Foucault, vai permitir ao leitor de língua portuguesa e aos pesquisadores que se orientam pelas pistas que ele abre para o pensamento e ação, ter uma perspectiva nova sobre o sentido e o alcance geral do conjunto de sua obra. Com esta nova série de cinco volumes que reúne ensaios, leituras, prefácios e resenhas - muitos virtualmente inacessíveis antes da edição francesa mais de 3 mil páginas do filósofo vão nos permitir situá-lo nas transformações e lutas que agitaram a vida intelectual, política, científica, , literária, artística do século XX, e que prosseguem no século XXI. Com muitos textos publicados em português, japonês, italiano, alemão.
DISPONÍVEL EM:
2009
O corpo utópico, as heterotopias
O corpo utópico, As heterotopias, reúne duas conferências de 1966, que permaneciam inéditas até recentemente, seguidas de um posfácio assinado por Daniel Defert. Em todo caso, uma coisa é certa, o corpo humano é o ator principal de todas as utopias. Afinal, uma das mais velhas utopias que os homens contaram para si mesmos não é o sonho de corpos imensos, desmesurados, que devorariam o espaço e dominariam o mundo? É a velha utopia dos gigantes, que encontramos no coração de tantas lendas, na Europa, na África, na Oceania, na Ásia, esta velha lenda que há tão longo tempo nutre a imaginação ocidental, de Prometeu a Gulliver.
DISPONÍVEL EM: https://drive.google.com/file/d/11gAGLyYWVKZey_6DpiiGtNMMQPEAfVyW/view?usp=sharing

Cursos Publicados
1970-1971
Aulas Sobre a Vontade de Saber
DISPONÍVEL EM:
1971-1972
Teorias e instituições penais
DISPONÍVEL EM:
1972-1973
A sociedade punitiva
DISPONÍVEL EM:
1973-1974
O poder psiquiátrico
DISPONÍVEL EM:
1974-1975
Os anormais
DISPONÍVEL EM: https://drive.google.com/file/d/0B6tt77PbAGD6dV84SVdTTDJ4N1R2YjMteTZQMGhqdDJEVGNj/view?usp=sharing
1975-1976
Em defesa da sociedade
DISPONÍVEL EM: https://drive.google.com/file/d/1dizBVNdMv_r8sKDpCgGjT-fHWCt9wTDx/view?usp=sharing
1977-1978
Segurança, território e população
DISPONÍVEL EM: https://drive.google.com/file/d/1k7RNELEJz5BAWB0hyHM5Q3X9f0vJ_dHT/view?usp=sharing
1978-1979
Nascimento da biopolítica
DISPONÍVEL EM: https://drive.google.com/file/d/0B6tt77PbAGD6RWt3NVl2T1ZzbjJxN0ZfTG5hZ3ZwMElVZURN/view?usp=sharing
1979-1980
Do governo dos vivos
DISPONÍVEL EM: https://drive.google.com/file/d/0B6tt77PbAGD6WjhqWm9rMk5DZkdDQ2h3clhwb20ydzhvRENB/view?usp=sharing
1980-1981
Verdade e subjetividade
DISPONÍVEL EM: https://drive.google.com/file/d/0B6tt77PbAGD6aXc3MjNIMG1ycWtSVGpDV0U3VnNadGxBVzI0/view?usp=sharing
1981
Malfazer, dizer verdadeiro
DISPONÍVEL EM: https://drive.google.com/file/d/1PZamMPn392TMeh4yV7HW1OO20roaJyGw/view?usp=sharing
1981-1982
A hermenêutica do sujeito
1983
O Governo de Si e dos Outros
1984
O Governo de Si e dos Outros: A Coragem da Verdade
DISPONÍVEL EM: